• 18 maio, 2021

China é a campeã mundial em falsificações de produtos

O mercado chinês é antes de tudo um grande mercado de falsificação e de criação de produtos fielmente copiados, o que gerou um grave problema mundial. Principalmente nos Estados Unidos e Europa, onde se compram produtos falsos que vieram de maneiras ilícitas da China. Com este cenário, as marcas começaram a se preocupar com suas reputações, pelo fato, de possuírem excessos de reclamações e por terem que arcar com imensos prejuízos, por conta destas irregularidades.

Segundo um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Escritório de Propriedade Intelectual da UE (EUIPO) a China não só é um grande mercado, mas acima de tudo, o principal vendedor e fabricante de produtos falsificados e pirateados do mundo.

O estudo mostra também o aumento do comércio eletrônico no mercado das falsificações.

Brasil está entre os primeiros países que mais consome falsificação na web

O Brasil ocupa frequentemente os primeiros lugares e é um dos maiores consumidores de produtos falsificados. E, como o mundo digital não para de crescer, oferece em outras palavras, infinitas oportunidades de negócios aumentando simultaneamente a atuação dos infratores.

Segundo Agencia Brasil, O mercado ilegal cresce porque tem espaço para isso e nesse ínterim a lucratividade é imensa.

Gray Market: Mercado cinza ou paralelo

Vendas de produtos repassadas a outros revendedores é a prática chamada de mercado cinza, conhecida por Gray Market, ou de maneira idêntica por mercado paralelo. Trata-se de um comércio realizado através de distribuidores considerados legais, embora não oficiais, não autorizados pela marca e pela fabricante original, deixando de gerar empregos e em outras palavras, diminuindo a arrecadação.

Quais são as diferenças entre cópia, réplica e falsificação

Cópia:

É a reprodução de produtos similares, ou seja, possuem a mesma aparência, a mesma embalagem e igualmente preços abaixo do mercado em relação ao exemplar original. Constantemente tem sua produção em larga escala, sem que tenha sido autorizado pela marca e nesse meio tempo, perdendo quase toda sua qualidade.

A afirmação correta é que uma cópia sempre custa muito mais barato para quem faz e igualmente em conta para quem compra.

É relevante saber de antemão que produtos copiados, não significam na sua totalidade, possuírem a intenção de enganar o consumidor final, já que foi inspirado no produto da marca original, o que não caracteriza definitivamente a classificação de crime.

Mas, em suma, sabemos que quem copia viola os direitos a propriedade intelectual dos autores bem como desvaloriza aqueles que trabalharam na idéia original.

Réplica:

Trata-se de uma reprodução perfeita, em todos os detalhes, que normalmente tem como meta atingir consumidores com menor poder aquisitivo. Inclusive, é natural que o próprio detentor da marca e produtos, autorize a produção em suas fábricas mesmo.

Por último o resultado é bem satisfatório, mas seja como for, para que consigam atingir este público definitivamente, utilizam-se de matérias primas bem mais em conta e dessa forma afetando a qualidade do produto

Falsificação:

Reprodução adulterada de produtos de marca, com péssima qualidade ou sem nenhum controle de qualidade, utilizando materiais baratos para o feitio, com a presença do logotipo igual ao do original, porém possui sempre a intenção de enganar o consumidor final, tornando-se óbvio que não receberam nenhuma autorização do fabricante do produto original.

Portanto pelas definições acima, podemos concluir que produtos definitivamente falsificados não podem ser chamados por réplica. Conceito totalmente errado.

Pandemia: aumento de consumo e de problemas com falsificados

Em decorrência da pandemia, as pessoas passaram a consumir muito mais pela internet e, a partir das medidas restritivas de circulação em todo o mundo, intensificou um aumento de problemas tanto quanto com os produtos considerados “similares”, confirmando a necessidade de reclamarem diretamente com a marca original.

Legalmente, nesse meio tempo, você pode comercializar réplicas, desde que sua produção tenha sido autorizada pela fabricante do produto. Mas, vamos e convenhamos, em primeiro lugar, as marcas famosas e sólidas no mercado, não tem e nem teriam como compactuar ou incentivar essa prática. Entretanto, essa prática é diferente de falsificar, já que é considerada crime.  

Com o acesso aos produtos fraudulentos ocorrendo majoritariamente pelo meio eletrônico, a atenção deve ser redobrada.

Empresas que compactuam respondem por crime de falsificação

As empresas prejudicadas precisam e devem monitorar a venda de seus produtos falsificados e réplicas não autorizadas já que a comercialização é realizada em lojas virtuais ou por grandes magazines digitais, também conhecidos como marketplaces.

No Brasil, órgãos de controle e titulares de direitos de Propriedade Intelectual da marca, tem apoiado ações a combates a estas práticas no mundo digital. Se atitudes não forem tomadas de uma forma severa para proteger a marca, o resultado é conhecido. Prejuízo financeiro e perda da sua reputação.

Para que as empresas tenham uma garantia maior, o monitoramento virtual é a maneira correta e mais segura para minimizar os impactos negativos.

Dicas para identificar falsificações em compras online

Primeiramente ficar atento à procedência do site, observar se o endereço da página está com a ortografia correta e sobretudo desconfiar de preços muito abaixo daqueles praticados no mercado.

 Primordialmente são cuidados básicos para todos que desejam realizar compras seguras e confiáveis.

Outra dica, portanto, é nunca acessar anúncios de outros sites que podem redirecionar a compra para uma página diferente, daquela que se pretendia acessar. Então esse é um erro comum entre os consumidores, que entendem que a compra é feita através da página original.

Aumenta o consumo de pirataria digital durante a pandemia de acordo com o Fórum contra a Pirataria e a Ilegalidade.

Mas porque isso acontece?

Muitos são os fatores que contribuem para esta situação. Desde o mais supérfluo como o modismo, o desejo de alcançar o glamour das celebridades, a vontade de elevar seu status perante as pessoas de seu convívio através de um produto com a marca mundialmente famosa, ao mesmo tempo que existe o fato da impossibilidade financeira, afastando o tão sonhado produto de consumo. A justificativa se concretiza também pelas altas taxas de impostos, mais um fator a levar consumidores a optar frequentemente por produtos ilegais.

Na esfera econômica, atualmente, a pirataria é um grave problema, considerada crime contra o direito autoral.

Confira também outras postagens