TEMU: empresa rival da SHEIN chega ao Brasil

Temu a gigante chinesa que começará a operar no Brasil tendo a Shein como sua concorrente direta possui uma variedade de produtos.

Temu foi criada em 2015, sendo uma startup no setor de varejo, com foco em aplicativos de comércio eletrônico e plataformas de vendas. Do grupo chinês Pinduoduo, possui uma ampla variedade de produtos. Mesmo não contando com uma linha de vestuário própria, como a Shein, a Temu oferece uma diversidade de utensílios, como: coisas para o lar, smartphones, dispositivos eletrônicos e produtos de fabricação própria, que alia qualidade com preços abaixo do mercado.

Dessa maneira, em pouco tempo, o aplicativo conquistou o mercado chinês, atingindo 900 milhões de usuários.

Temu, a superempresa chinesa 

A gigante atua em vários países e, a boa notícia é que a companhia pretende entrar no mercado brasileiro. Só para se ter uma ideia da sua potencialidade, o aplicativo da Temu tem capital aberto na Nasdaq, e vale mais de US$ 100 bilhões.

Temu no Brasil

Diretores da empresa estiveram em visita no Brasil, com objetivo de iniciar conversas em torno da possibilidade de trazer a empresa para o nosso mercado.  Análises realizadas demonstram que os consumidores brasileiros são os mais dispostos a gastar entre todo o mundo. Há expectativa que a Temu comece a atuar no país no segundo semestre deste ano. Aliás, a atitude de expansão por parte da Temu para o Brasil é um golpe para a Shein, que terá uma concorrente com sua maior rival. Isso mesmo, maior e feroz, já que a empresa conta com mais de 900 milhões de usuários na China. Enfim, a Temu anda chamando muita atenção da indústria global de comércio eletrônico. Trata-se de uma séria ameaça para qualquer concorrente e isso inclui diretamente a atraente Shein.

Temu nos Estados Unidos

Há pouco mais de dois anos, ninguém conhecia esta marca na América do Norte. Entretanto, estudos da Bloomberg Second Measure mostram que o Temu é o aplicativo mais baixado de comércio eletrônico dos Estados Unidos. Em maio, esta plataforma vendeu 20% mais do que a sua concorrente direta Shein.

Em resumo, a plataforma Temu conquistou os smartphones dos consumidores nos Estados Unidos. Trata-se do aplicativo iOS mais baixado na em 2023. Essa ascensão meteórica revela uma nova tendência no comércio eletrônico.

Desse modo, mostra que os americanos estão abertos a novas possibilidades e a explorar alternativas para enfrentar os desafios econômicos da atualidade. Portanto, a presença da Temu e de outras marcas chinesas mostra que as relações comerciais estão se transformando e que os consumidores estão cada vez mais abertos as oportunidades globais.

Enfim, as marcas chinesas precisarão continuar construindo confiança e oferecendo produtos de qualidade para manter seu sucesso nos Estados Unidos.

Temu investe pesado Publicidade

Com preços competitivos a empresa varejista investe em estratégias publicitárias, como o anúncio durante um dos maiores eventos esportivos do mundo: Super Bowl. O lançamento de sua campanha intitulada “Compre como um bilionário” contribuiu ainda mais para sua popularidade.

Diferenças entre Temu e Shein

A Temu é mais parecida com a Shopee, que conta com uma grande variedade de produtos como livros, móveis, etc. Porém, o catálogo de vestuário é muito maior e mais variado do que a nossa conhecida Shein. O fato é que a Temu vende produtos diretos da fábrica o que reduz ainda mais o preço final para o consumidor.

Estímulo a concorrência

A competição entre Temu e Shein deverá estimular o desenvolvimento de estratégias de marketing mais eficazes e criativas no intuito de atrair e reter clientes. Desse modo, empresas de comércio eletrônico, devem ficar atentas aos novos movimentos que irão surgir.

Em suma, com a presença da Temu no Brasil haverá o incentivo natural da inovação e do aprimoramento dos serviços oferecidos pelas já existentes empresas. Portanto, através de diferentes estratégias, com  foco na experiência do cliente e a busca constante da inovação são ingredientes para que a Shein, se mantenha competitiva no mercado. Ou seja, ela terá que se adaptar e responder de forma eficiente aos desafios impostos pela Temu.

A história da Shein terá começado oficialmente em 2012 quando Chris Xu desistiu do seu negócio de vestidos de noiva para adquirir o domínio Sheinside.com. Em 2015 o nome da empresa mudou para Shein e apontou ao mercado externo.

Escândalos e processos

Apesar das vendas e lucros astronômicos, a Shein tem sido acusada por várias marcas de violação de marca registada “deliberada e calculada”, como refere o Financial Times.

A AirWair International, detentora das botas Dr. Martens, processou a Shein por vender falsificações da marca. Apesar da negativa da empresa chinesa, documentos judiciais provam que há a intenção de vender falsificações. Fora isso, existe outra acusação. Trata-se da Shein utilizar fotografias de calçado original da Dr Martens, para publicar artigos no site da marca chinesa.

Mesmo com todas as negativas por parte da Shein, o caso estará, até o final do ano, no tribunal.

Levi Strauss processou a Shein

Em 2018, a Levi’s também acusou a Shein de ter copiado o símbolo da marca que geralmente fica visível nos bolsos traseiros das calças. Este caso terminou com um acordo não divulgado.

Kikay, uma marca de brincos com sede em Los Angeles, nos EUA, foi alertadapara a venda de designs iguais aos seus no site da Shein.

Enfim, em todo o mundo surgem relatos de designers e artistas que acusam a Shein de roubo de propriedade intelectual. 

Centros de logística

A empresa tem seis centros de logística. Eles ficam em Foshan, Nansha, Bélgica, Índia e nas costas leste e oeste dos Estados Unidos. A marca também conta, com sete, centros de atendimento ao cliente.

O centro de operações da cadeia está localizado em Panyu. Tal como a Zara, todas as empresas de cadeia de manufaturação ligadas à Shein estão localizadas naquela região, o que permite um ágil e rápido processo de manufatura.

Fabricação e venda

Artigos vendidos pela Shein são fabricados através de uma grande rede de fornecedores com sede na China. A empresa emprega um sistema de análise de dados para transformar as tendências no mundo da moda, em produtos de baixo custo para a empresa tal como para o consumidor. Tudo isto ocorre em tempo recorde.

A Zara apresenta novos produtos para as suas prateleiras de três em três semanas; a Shein, em uma semana! Ela disponibiliza uma série de novos modelos através das suas plataformas online. A Zara é capaz de criar cerca de 50 mil modelos novos de roupa por ano; já a Shein coloca 30 mil novos produtos online, em apenas uma semana. Dados segundo um cálculo da Caixin, citado pelo jornal Folha de São Paulo.



Em julho mais 17% de tributo

A decisão de cobrar o imposto veio após empresas estrangeiras, especialmente varejistas chinesas como Shopee e Shein, “driblarem” as taxas de importação. A nova tributação, visa aumentar a competitividade com o varejo nacional.

A alíquota de 17% foi definida no começo de junho e o plano do governo é que encomendas saiam da China já com a cobrança das taxas.

Então, preparem-se! A partir do fim de julho, suas compras em lojas como Shein, Shopee, Aliexpress e Temu estarão sujeitas a uma taxa adicional de 17%.

Intenção da Shein

Mesmo assim, integrantes da Shein, disseram que estão dispostos a investir ainda mais no Brasil e até a criar mais de 100 mil novos empregos nacionais em suas lojas. A Shein já anunciou que irá fabricar suas roupas no Brasil, em um investimento que pode gerar 100 mil empregos em três anos. Começará com aplicação de R$ 750 milhões com o foco no fornecimento em tecnologias e treinamento aos fabricantes têxteis brasileiros.

O objetivo da SHEIN para o Brasil é tornar um “polo mais moderno de produção têxtil e de exportação para a América Latina”. Para isso, precisa realizar parcerias com 2 mil fabricantes locais, começando pelo RN, onde tem várias reuniões agendas com representantes do governo.

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